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RUOMO A CURA PARTE II

7-Jul-2007
ImageLá no fundo do coração há uma quietude que é curativa, uma confiança nas leis universais que é inabalável, e uma força que é como uma rocha. Mas, porque isso está tão profundo, precisamos de paciência e perseverança quando escavamos à sua procura.

Por trás, dentro e volta do corpo físico há outro corpo invisível que podemos chamar de corpo vital. Esse é uma espécie de arquétipo ou padrão para o corpo físico. Em alguns pontos esses corpos coincidem, mas em outros não.
Esse corpo etérico mais sutil vem à existência antes do nascimento real e permanece por um tempo e depois da morte real. Durante a encarnação, está estritamente ligado ao corpo físico e especialmente à sua vitalidade, saúde e doença. A parte dele que circunda o corpo físico e que podemos chamar de aura vital não deve ser confundida com a outra aura, mais ampla, na qual emoções e pensamentos são refletidos.

Durante experimentos que fiz com um grupo de médicos londrinos antes da guerra, descobriu-se que essa aura vital estendia-se a cerca de quarenta e cinco centímetros além do corpo físico. Quando a aura vital estava fatigada e desvitalizada, havia menos resistência à doença; mas quando estava energizada, a resistência aumentava. A força-de-vida que absorvemos da força-de-vida universal penetra no corpo vital.

A resistência pode ser aumentada pela respiração profunda, pelo exercício, e imaginando-se a força-de-vida como uma luz branca que entrasse pela cabeça e penetrasse corpo abaixo em cada célula do corpo físico. Isso também ajuda, na doença, o processo de cura. As células não são apenas permeadas por esses métodos, mas são também purificadas.

Se o estudante está preparado para fazer as necessárias mudanças de pensamento, de sentimento e de caráter, isso é mais prudente e conduz melhor a um resultado bem-sucedido. Quanto maior a cura pedida, maior o sacrifício que lhe pode ser solicitado. Quando, por exemplo, Jesus pedia aos sofredores aflitos que cressem, não lhes pedia que cressem apenas superficialmente, mas, ao contrário, cressem tão profundamente que pelo menos tentassem fazer as mudanças exigidas. Tendo contribuído tanto para a doença, eles deviam contribuir com algo para cura.

Onde leis físicas de higiene foram violadas e continuam a ser violadas, onde o comer glutão ou mal informado e o viver imoderado levaram ao distúrbio físico, aquele que sofre deve ainda corrigir seus erros físicos, quer sua cura espiritual tenha sido bem-sucedida, quer não.

O fumo não só prejudica o corpo como também deprime a mente. O efeito final e cumulativo do veneno que ele introduz no organismo abate o estado emocional através de estados periódicos de depressão.

O uso moderado de fumo e a condescendência moderada para o álcool são melhores do que uma libertação repentina deles sob a magia de uma “cura” hipnótica, porque, no primeiro caso, o usuário ainda tem algum espaço para o desenvolvimento do auto-controle, ao passo que no outro não só não tem nenhum, como é passível de ter uma recaída ou de desviar seu mau hábito para algum outro canal não menos prejudicial ou até pior.

Precisamos também lembrar que a atitude da alma adiantada para com o sofrimento pessoal não é a mesma de uma alma comum. Seu ponto de vista é diferente. Até onde conhecemos a história humana neste globo, todos os fatos mostram que a doença, a dor, a enfermidade e a morte são parte das condições que governam a experiência do corpo físico, porque são parte inescapável e inevitável de toda experiência no plano físico para formas altamente organizadas, sejam elas humanas ou não. Isto é, são parte do plano divino para o homem.

Nós humanos nos ressentimos com essas experiências, mas pode ser que elas sejam necessárias para o nosso completo desenvolvimento e que os ILUMINADOS que chegaram mais perto da sabedoria infinita percebam isso e abandonem o seu ressentimento.
Podemos lembrar aqui a atitude de Sri Ramakrishna em relação ao câncer na garganta, do qual faleceu, a atitude de Santa Bernadete de Lourdes para com sua tuberculose fatal, dolorosa e prolongada, o fatalismo de Ramana Mararshi a respeito de suas dores e indisposições físicas, e a resposta de Sri Aurobindo ao médico que o atendeu devido a um joelho quebrado após uma queda; “Como é que o senhor, um Mahatma, não pôde prever e evitar esse acidente?” “Eu ainda tenho de carregar esta corpo humano comigo e ele está sujeito ás limitações humanas comuns e às leis físicas”.

Paul Brunton, Ph.D. Idéias em Perspectiva, Editora Pensamento


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