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continuando parte 2 de 5 "Ódio" que não existe em mim



Parte 2 de 5
Jorge Antonio Oro

O ódio que (não?) existe em mim! – Parte III - Da Exposição e Sublimação – 7 Passos
Da exposição e da sublimação do ódio
Se a pessoa já disse ou diz: “eu odeio aquela pessoa” ou “ eu odeio aquilo”, e deseja resolver isto (quer dizer, soltar as amarras que a prendem ao ciclo evolucional que já terminou) talvez os passos a seguir ajudem:

a) Passo 1: É o mais importante, e já foi dado, pois é o reconhecimento que o ódio existe e que também existe a vontade de libertar-se;

b) Passo 2: Como o ódio é uma máscara que encobre um conjunto de razões particulares para cada pessoa, este passo consiste em descobrir (no sentido literal da palavra, uma vez que o ódio sobrevive nas sombras do astral de cada um) o que compõem o que em você se chama ódio:
Quem?
Quais os fatos?
Quando aconteceram/acontecem?
O que você fez?
O que você acha que a outra pessoa fez?
O que ela deveria ter feito?
O que você desejaria fazer com aquela pessoa?
Qual o máximo da vingança que o satisfaria?
E depois da vingança, como você se sentiria?
Isto é, revirar a sua memória, acordar todas as emoções que fizeram surgir o ódio, fazer o ódio ficar forte neste momento, para que não perceba o passo seguinte.
As três últimas perguntas são reveladoras, pois expõem o próprio medo que o ódio tem. Medo de morrer. Se, por exemplo, o objeto do ódio deixa de existir, junto com a não existência do objeto odiado, terá que vir a inexistência do ódio. Por isto, os ódios nunca chegam a extremos, pois seu prazer é acontecer, é fazerem odiar.

c) Passo 3: Uma vez identificadas as razões, é hora de expô-las para que fiquem a luz do sol.
Lembre que as antipatias, os ódios, os rancores, etc, são seres que vivem ocultos, e jamais são reveladas a ninguém, sendo conhecidas na sua integralidade somente por quem as pariu (no caso, a própria pessoa que as sente).
Escreva cada uma das respostas do item “b”, dê nome, narre fatos, descreva realmente o que sente (quer dizer, deixe aquele elemental sair com toda sua força), extravase, sem limitações, pois é só você mesmo que irá ler o que está escrito. Mas escreva sem filtros sociais, mostre-se em toda sua fúria, na escrita.
É um passo desconfortável, pois coisas que você prefere deixar ocultas ou prefere fazer de conta que não existe, agora vão estar ali, presas no papel, paridas por você no mundo fisco.
Mas a grande contrapartida é que tudo o que ali está escrito está exposto, a luz do sol.

d) Passo 4: Deixe o ódio dormir no papel, e experienciar o que é ter corpo físico (na letra) por alguns dias. Assim, aquele ódio, ancorado vai sentir os ares do mundo que há tanto tempo ele conturba. E não se enganem pensando que isto é no senitdo figurado: é no sentido real, pois o nome do ser está ligado diretamente ao mesmo.
Após um período, experimente ler o que você escreveu, mas sem vivificar. Leia como se fosse um romance, ou uma notícia de jornal, que por mais complexa que seja, não o envolve diretamente.
Leia primeiro sem voz, e depois, em voz alta, em alto e bom tom, mas neutramente, sem que cada palavra proferida signifique uma “dor doída em seu peito”.
Outra sensação que você deve experienciar, é poder tomar nas mãos fisicamente, aquilo que tanto o incomoda astralmente.
A esta altura, o que está escrito já está enfraquecido, pela ancoragem no meio físico e pela exposição aos olhos do seu criador (você mesmo). Da mesma forma, o criador está tendo oportunidade de contemplar a(s) criatura(s) que nele existem, que dele se alimentam, e que não raras vezes, controlam seus sentimentos e ações.

e) Passo 5: Passado um tempo, analise o que está escrito, não tomando por base as paixões, nem as dores, amores, horrores, mágoas, indignações, certezas astrais, etc. Mas analise tomando por base a lógica, a razão.
Esta mesma razão que tantas vezes tentou se manifestar e que não foi ouvida, pois você estava tomado por aquelas emoções que agora estão no papel.
Complemente a escrita, e para cada pergunta/resposta anterior, escreva o que seria lógico fazer, caso isto fosse a respeito de outra pessoa, a qual você não conhecesse.
Na escrita, aja com imparcialidade, neutramente, usando em cada sentença não o instinto, nem a emoção, mas a Sabedoria.
Na escrita, aja com imparcialidade, neutramente, usando a Vontade toda vez que ouver uma propensão a agir com parcialidade (coisa natural de acontecer, pois aquele ódio que está preso naquela escrita, vai tentar se manifestar, para proteger-se). A Vontade serve para lembrar ao réu, que só pode se manifestar quando autorizado.
Parece um passo simples, mas na verdade, você estará usando o que sempre deveria ter usado para controlar as emoções: a Vontade e a sabedoria.
Usada a lógica, a razão, a Vontade, a Sabedoria, é bem provável que muito do que esteja escrito perca totalmente a razoabilidade, pois qualquer emoção densa extremada não é razoável. Assim, passada a escrita por esta análise, o que restou, terá mudado completamente de forma e também terá mudado a sua forma de ver o que ali está.
Por exemplo, seria como escrever sobre o medo de formiga, e o grande ódio que você tem de formigueiros (por causa do medo, oculto). Na escrita, a lógica desmonta o medo, pois não tem sentido ter medo de algo tão pequeno quanto uma formiga (ou barata, não é mesmo!). Assim como não tem sentido ter medo de formigueiro, pois eles são imóveis, e a única maneira de chegarem até você, é se você fizer uma cópia astral, colocar em você mesmo, e ficar imaginando saírem formigas o tempo todo.
f) Passo 6: O que sobrou após a análise da lógica, da Sabedoria e do exercício da Vontade, é o que ainda o prende, é o que ainda o liga com aquela pessoa ou coisa odiada, é o que ainda mantém em você a imagem daquilo que o magoou, é aquilo que o liga com todos os ódios (ou sensações similares) e, como dissemos, com o ódio núcleo, com o nó onde se assenta ciclo que agoniza.
Mas como libertar-se disto que sobrou, se é o âmago do ódio, se são as razões procedentes, se são as causas reais das mágoas, dos rancores, das falhas, se o que sobrou realmente representam os erros e imperfeições daqueles a quem você odeia, ou não gosta, ou sente antipatia, ou rancor, ou desprezo, ou medo, etc.
Bom, para solucionar isto é preciso pensar em você mesmo, em quanto a manutenção disto é onerosa do ponto de vista de vitalidade, do ponto de vista de saúde, do ponto de vista de impedimento para uma vida harmônica.
A solução é simples, e consiste em aplicar a contraparte da Sabedoria: o Amor!
Parece um discurso inócuo, mas não só não é um discurso inócuo como, ao contrário, é uma forma quase mágica de romper os liames que o prendem ao objeto do seu ódio (antipatia, etc).
Para isto, volte a escrita, e para cada ponto que tenha sobrado, escreva a sublimação. “Neste dia o xxx me magoou pq yyy”. Você escreverá (mas criando o que for escrever, sentindo): “ Neste dia o xxx me magoou pq yyy, mas hoje vejo que era uma circunstância da vida, e todos fizeram o melhor possível. Da mesma forma, cada um terá que resolver as decorrências de seus atos, et, etc”.
Temos que ver não a pessoa que errou, mas o erro que aconteceu através daquela pessoa, e que causas eu criei para ficar na área de atuação daquele erro.
Como disse Budha: “ o ódio não destrói o ódio, só o amor destrói o ódio. Sê como o sândalo que perfuma o machado que o corta”.
Neste momento temos consciência superior a isto: o amor não destruirá o ódio, mas sim, rompe os liames que o ligam ao ódio, fazendo com que ele deixe de existir em você, e fazendo com que você deixe de alimentar na pessoa odiada as características que fazem com que ela seja odiada por você.
Em fazendo isto, deixa de existir o ódio em você, enfraquece-se o ódio e as razões naquele que era odiado, mas o principal: diminuem as correntes vitais que alimentam o ódio núcleo, as dores da humanidade.
g) Passo 7: Elimine todo e qualquer vestígio daquele ódio que existia em você, que esteve no papel e que agora não mais está ancorado em você.
Abençoe com um “ Vá em paz”, e queime o papel, liberte o que vc acabou de fazer!
Respire fundo, pq você acabou de ganhar uma sobrevida, por não mais dar sua vitalidade para alimentar aquilo que acabou de sublimar.
Além disto, acabou de romper um laço que diminuía sua velocidade evolucional, que o prendia ao passado, e que embotava sua visão do hoje.


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