O REINO DÉVICO – Compõe-se de seres, consciências e hierarquias de elevado grau de pureza e propicia a manifestação da Vida. Denominado simbolicamente “exército do som”, trabalha com vibrações. Seu campo de ação é bastante abrangente, pois vai desde os arquétipos até as formas concretas.
De certo ângulo, representa a “consciência do corpo etérico” do Logos. Toda a circulação de energia em um Universo é efetuada e assistida pelos devas.
Como os demais reinos que correspondem à lei da hierarquia, sua estrutura funcional é escalonada e cada patamar encarrega-se de tarefas distintas e complementares: captação e transmissão de Idéias arquetípicas, construção de moldes etéricos para a concretização delas, ajuste permanente do padrão criado ao original, destruição de formas ultrapassadas, entre outras funções.
O Reino Angélico é um setor do Reino Dévico. Os devas impulsionam o reino elemental a preencher, com sua própria substância, os moldes sutis por eles construídos, preparando a forma para absorver a força-de-vida emanada da consciência que a habitará.
O trabalho dos devas construtores é orientado por membros da Hierarquia espiritual ou por Entidades dévicas elevadas, que lhes revelam o propósito a ser cumprido. O relacionamento consciente do homem com os devas é fundamental para a realização do Plano Evolutivo, mas para contactar a Hierarquia dévica em seus aspectos superiores é necessário pureza.
Esse contacto se efetivará de maneira mais ampla no próximo ciclo da Terra, quando o planeta estiver mais sutilizado e livre de grande parte das forças involutivas hoje presentes nos seus níveis psíquicos.
Os devas evoluem pelo cumprimento do propósito que lhes é dado a conhecer, e não exatamente pela experiência adquirida na sucessão temporal dos fatos. Não tem mente concreta nem livre arbítrio; ao interagirem com o ser humano, estimulam-no e capacitam-no a maior integração na vida espiritual.
Isento de egoísmo, o reino dévico é levado pela energia divina a colaborar na manifestação da Vida, afim de consumar a perfeição. Essa colaboração é o meio pelo qual se desenvolve. Os devas não buscam resultados, trabalham desinteressadamente.
O campo de consciência de um deva é livre de vínculos, apegos e deturpações. Nos mundos internos, o contacto entre devas e seres humanos voltados para metas superiores dá-se de modo fluido e freqüente.
Tais interações prescindem de formalismos e são guiadas pela necessidade e pela disposição de beneficiar o Todo. Podem refletir-se na vida externa como harmonia profunda. Alguns fatores favorecem-nas; a elevação do estado de consciência terrestre, a sutilização da matéria, o despertar das mônadas dos seres humanos, o impulso para a formação e amadurecimento do seu corpo de luz e a maior expressão do sétimo Raio.
A existência de devas no universo físico cósmico transcorre basicamente nos níveis etéricos, mas esses seres assumem ampla gama de tarefas nos demais níveis. Os devas menores, que lidam com a vida concreta, são desprovidos de consciência individual. Respondem aos estímulos de consciências maiores para a realização do Plano Evolutivo.
Nos tempos atuais, grupos de devas menores estão atuando intensamente afim de revitalizar a substância que constitui o nível etérico-físico do planeta: são capazes de introduzir energias puras na matéria. Os devas que trabalham com o reino animal estão tendo suas vibrações transmutadas. Sua atividade concentra-se hoje no nível astral, e eles passarão a estar mais receptivos às emanações positivas de uma grande Entidade extraplanetária ancorada em Anu Tea (centro intraterreno).
Retirado do site Despetarjá
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