Pretender a paz enquanto se continua preparando a guerra não tem, é óbvio, fundamento real algum.
A pergunta básica que deve ser feita agora é: como posso criar a paz? A resposta é simples, mas enquanto sua consciência não tiver assimilado as qualidades da paz, haverá guerras e disputas em cada setor de sua vida.
A paz é uma qualidade da existência que significa harmonia com a Lei Divina. Talves possamos dizê-lo com mais clareza: a harmonia existe como realidade nos níveis mais elevados da consciência e o homem tem de alcançar esses níveis por meio de seus processos mentais antes de poder experimentar harmonia e, em consequência, manifestar a paz.
A paz é, pois, um estado vivratório da existência. Tem cor, tom, ritmo e equilíbrio. Tem conhecimento de si mesma como uma qualidade da existência e toda harmonia procededela.
Temos de chegar à conclusão de que existem duas classes de seres humanos: os que aceitam e querem o bem de todos e os que se negam a reconhecer as vibrações espirituais e escolhem deliberadamente habitar as trevas, vivendo para si mesmo em oposição ao Grande e Único Eu de Toda Existência.
Há muitos que se encontram entre esses dois estados de consciência e podem pender para um ou outro, mas realmente existem dois grupos principais preparados para a batalha final da tera: o da luz e o das trevas.
O homem tem livre-arbítrio, pode escolher de que lado estar. Mas não terá paz até que tenha escolhido o mundo da luz e até que todos os homens caminhem na Luz com pleno recohecimento da harmonia a ela inerente.
Um mundo dentro de um mundo
7 de outubro de 1955
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